RIO BRANCO - ACRE
Em torno de meia-noite e meia chegamos no aeroporto de Rio Branco - Plácido de Castro. Aeroporto moderno, a taxista Emilia nos leva até o hotel, conta que Rio Branco cresceu muito nos últimos anos, contou que o governo do petista Jorge Viana fez muitas melhorias na capital (de 1999 a 2007). O atual governador é irmão dele, Tião Viana. Ao atravessar as ruas asfaltadas e duplicadas nos conta que a cidade tem em torno de 347 mil habitantes e que a base da economia é a pecuária e o funcionalismo.
Rio Branco é capital do Estado do Acre. Localizada as margens do Rio Acre, afluente do Rio Purus. A cidade surgiu com o ciclo da borracha no inicio do seculo dezenove. Nordestinos migraram para essa região, bem como outros povos de outros lugares do mundo. Considerada a 6ª cidade da região norte.
O prefeito atual é Raimundo Angelim. A preocupação quando chegamos é com a alagação do Rio Acre, que ultrapassou o limite de 13,50 m, sinalizando alerta contra enchentes.
O Rio transbordou na terça-feira desabrigando muitas familias.
Mercado Velho restaurado
Construido em 1929 as margens do Rio Acre, na Av.Epaminodas Jâcome. O espaço tem pontos comerciais de artesanato, ervas medicinais e pontos de alimentação. Ao fundo a passarela Joaquim Macedo unindo as duas margens do rio Acre.
Estatuas enormes dão o toque de arte
Casario restaurado ao lado do Mercado Velho
Palácio Rio Branco
Estátua de Chico Mendes segurando uma criança pela mão. Praça Povos da Floresta. Próximo ao Palácio Rio Branco.
Catedral N.S.de Nazaré
Praça da Revolução, essa praça é do tempo em que o Acre pertencia a Bolívia. Sede da Polícia Militar do Estado do Acre. Ao fundo o Monumento aos heróis anônimos de 12 m. de altura.
Passarela Joaquim Macedo, concluída em 2006
O Casarão, década de 1930, tem características arquitetônicas sírias e libanesas, como os lambrequins. Tombado em 2009.
Revolução Acreana
A Revolução Acreana foi a revolta dos seringueiros e seus patrões (migrantes) que, no início do século 20, ocupavam o Acre, pertencente à Bolívia. Insurgindo-se contra o governo boliviano, que cedera o território ao truste anglo-americano Bolivian Syndicate, os seringueiros proclamaram a independência da região, dando início à disputa diplomática que passou à história com o nome de Questão do Acre. Barão do Rio Branco, então ministro das Relações Exteriores, levou a disputa ao âmbito diplomático.
O problema com o Bolivian Syndicate se resolveu mediante a indenização de 110 mil libras esterlinas, para que ingleses e norte-americanos desistissem do contrato. A Bolívia cederia ao Brasil uma área de 142.800 km2, em troca de 2 milhões de libras esterlinas. O Brasil, por sua vez, comprometia-se a construir uma estrada de ferro, a Madeira-Mamoré, a fim de garantir o escoamento da produção boliviana pelo rio Amazonas.
Assinou-se, então, o Tratado de Petrópolis, em novembro de 1903, colocando-se um ponto final na Questão do Acre.
A Revolução Acreana foi a revolta dos seringueiros e seus patrões (migrantes) que, no início do século 20, ocupavam o Acre, pertencente à Bolívia. Insurgindo-se contra o governo boliviano, que cedera o território ao truste anglo-americano Bolivian Syndicate, os seringueiros proclamaram a independência da região, dando início à disputa diplomática que passou à história com o nome de Questão do Acre. Barão do Rio Branco, então ministro das Relações Exteriores, levou a disputa ao âmbito diplomático.
O problema com o Bolivian Syndicate se resolveu mediante a indenização de 110 mil libras esterlinas, para que ingleses e norte-americanos desistissem do contrato. A Bolívia cederia ao Brasil uma área de 142.800 km2, em troca de 2 milhões de libras esterlinas. O Brasil, por sua vez, comprometia-se a construir uma estrada de ferro, a Madeira-Mamoré, a fim de garantir o escoamento da produção boliviana pelo rio Amazonas.
Assinou-se, então, o Tratado de Petrópolis, em novembro de 1903, colocando-se um ponto final na Questão do Acre.
As religiões ayahuasqueiras, patrimônio cultural do Acre
Em 2006, o Centro de Iluminação Cristã Luz Universal - Alto Santo foi tombado por decretos simultâneos do governador e do prefeito como patrimônio histórico e cultural do Acre e de Rio Branco. Foi reconhecido a relevância histórica e cultural desta instituição para a formação da doutrina do Daime, bem como para a formação da própria sociedade acreana, reunindo elementos de cultura material e imaterial que evidenciam o sincretismo amazônico em suas variadas vertentes.
Em junho de 2005, foi criada a primeira Área de Proteção Ambiental (APA) do Acre na Vila Irineu Serra, a Aparis – Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra
A Vila Irineu Serra existe há mais de 65 anos e foi ali que o mestre Irineu fundou o CICLU Alto Santo. A Área de Preservação Ambiental Raimundo Irineu Serra (Aparis), com cerca de 1,2 mil hectares, forma a maior área verde da bacia do igarapé São Francisco, na cidade de Rio Branco.
A política de preservação do Patrimônio Imaterial brasileiro foi instituída pelo Decreto federal 3.551 de 2000. A ação institucional é pensada na forma de identificação,registro e salvaguarda do bem cultural.
http://culturarb.blogspot.com/2011/06/declarar-ayahuasca-patrimonio-imaterial.html
Em setembro de 2006, as instalações da vertente do Santo Daime, denominada Centro de Iluminação Cristã Luz Universal – CICLU-Alto Santo foram tombadas como patrimônio histórico e cultural do Acre por um decreto do governador Jorge Viana e do prefeito Raimundo Angelim.
http://www.pontourbe.net/edicao7-artigos/124-as-religioes-ayahuasqueiras-patrimonio-cultural-acre-e-fronteiras-geograficas-
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