sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Milão - 31-01-2009

31 de dezembro de 2009 – Milão


Amamos Amsterdam, mas as passagens já estavam compradas para Milão.
Deixamos nosso apartamento gostoso na Korte Leidsdwarsstraat N2 e fomos para o aeroporto. Cuidei para que o AP ficasse em ordem e que não faltasse nada!
Do aeroporto fomos de metro até a estação central. Dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão. Sobe e desce escadas rolantes, entra no metro, sai, entra de novo. Tensão, cansaço.
Enquanto seguíamos adiante com nossas malas, “a destra” na escada rolante, em fila indiana, amontoados nos trens, uma santa me veio a cabeça, Santa Maria Gorete, e com ela uma lembrança remota dos antepassados , imigrantes italianos, antepassados desta família que agora entrava na Itália. Pensava naqueles imigrantes que vieram ao Brasil, com seus medos, inseguranças, entrando num mundo desconhecido que lhes daria uma vida nova, mas também que lhes podia trazer a morte! Esses antepassados deviam estar ali conosco, nos recebendo faceiros em sua terra Natal, pois que fazíamos o seu caminho inverso. Santa Maria Gorete me vinha a memória e a ela eu pedia proteção para nossa jornada. A emoção era muito forte, dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão, dez corações batendo forte. Eles deviam estar ali nos recepcionando, nos acompanhando.

01/01/2010 – Milão

Estamos no Hotel Holiday Inn. O café da manhã foi surpreendente: uma grande variedade de doces, pães, frutas, frios, máquinas de cafés, de sucos etc.. Da minha janela vejo um gramado. A construção do hotel forma um semi-circulo. No final do estacionamento vejo um cercado com emas, contrastando com o verde do gramado, a paisagem é cinza. Árvores com seus galhos espetados e uma névoa .Com a van do hotel, motorista do Senegal, fizemos duas viagens até a estação do metro, de onde iríamos até a estação central para visitar a catedral de Milão.

Milão, capital da Lombardia. Fundada em 600 a.C. A Duomo é a catedral mais velha no estilo gótico flamboyant .

Os principais pontos turísticos para ser ver: Basílica de São Lourenço, castelo Sforzesco, Igreja de Santo Ambrósio, teatro de ópera Scala, a Piazza Duomo, Pinacoteca di Brera, Museu de Ciência e Técnica e os parques Sempione e o Lambro.

Os principais rios são Lambro, Olona e Seveso.



Tinha lido tanto sobre ela e agora saindo do túnel do metrô eu a via. Enorme com suas colunas espetadas cheia de esculturas, gigantesca. Estava resplandescente. O tempo estava bom. Lembrei que pode-se subir até o teto. Compramos bilhetes para subir pelas escadas.
Subimos a duomo. Lá de cima olhamos para baixo. Muitos turistas. Em cada nicho uma estátua. Milhares de estátuas que só podem ser vistas aqui de cima.




O telhado é recoberto de mármores, que facilitam a locomoção. A subida foi cansativa, mas a descida foi mais fácil, pois sem saber descemos de elevador. Apesar de termos pago cinco euros, o elevador era oito. Seguimos uma fila que deu no elevador e descemos mais tranqüilos, mas foi sem saber que era mais caro.




A famosa Galeria Vitório Emanuel ao lado da Duomo é um local muito chique, com cafés, restaurantes e lojas elegantes, como a Prada. A galeria é toda coberta.

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