sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Veneza

03-01-2010 – Veneza






Nanquim de Veneza






Óleo: Veneza em Sonho - Vera Medeiros

O dia amanheceu bonito, apesar do frio de gelar e todos decidiram ir a Veneza!

Saímos de Bassano del Grappa às 10:08. Destino: Veneza. Bilhete convalidado. Muito frio. Lagos congelados. Paradas: Cassola, Castello di Godego, Catelfranco Veneto, Piombino Dese, Noale Scorzè, Salzano robegano, Maerne di Martellago, Spinea, Mestre e Venezia!!!

11:15 – Porto Marghera - Venezia

Veneza é linda com sol estamos com muita sorte, pois o tempo está bom e não tem o tanto de gente em época de temporada ou no carnaval. Mas mesmo assim eram muitos os turistas. Fizemos o trajeto a pé até a Piazza S. Marco. Nesse trajeto nos encantamos com os produtos do comércio.



Veneza foi construída sobre 117 ilhas, com 150 canais e 400 pontes. Pontos turísticos: toda ela, mas em especial a Piazza San Marco e Basílica e o Palazzo Ducale. Ligando esse palácio ao palácio das prisões está a famosa ponte dos suspiros.



Ponte do Rialto com suas lojas e vista para fotos.



Ponte dos Suspiros

Infelizmente as laterais dos prédios que sustentam a Ponte dos Suspiros estavam com enormes painéis, processo demorado de restauração.





O passeio pelo canal Grande, com o vaporeto, ou de gôndola é muito lindo para apreciar os palácios venezianos, o mais famoso é o Ca’oro que abriga a galeria Franchetti (tapeçaria, pintura e escultura). As Igrejas: Santa Maria della Salute e São João e São Paulo.

Murano é uma das ilhas onde tem artesões do vidro e em Burano estão os pescadores e rendeiras.

A Praça São Marcos estava alagada. O jornal mostrou imagens de turistas passando a virada do ano em Veneza de botas e sobre as passarelas. Atravessamos a passarela sobre a água e curtimos o baners nas laterias dos prédios, deve ser por conta de restauração.

o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “

Às 15:00 – Oasi Bar – Almoçamos. Brushetta de antepasto, Lasagna de primeiro prato , salada e vinho.

Voltamos para a Piazza S. Marco e pegamos o vaporetto pelo canal grande às 17:00. Essa volta foi muito demorada, no começo ficamos no lado de fora curtindo o casario, mas foi esfriando e entramos dentro do barco. Anoiteceu. Demos a volta no Canal Grande, em torno de uma hora de barco. Ao chegarmos na estação de trem já era noite. O pessoal aproveitou para fazer as últimas compras e às 19:00 conseguimos pegar o trem para Bassano del Grappa!


No dia 12/01 retornamos a Veneza:

Deixamos o carro num parqueggio. Aqui foi um espetáculo a parte. Pedacinhos de pães para os pássaros . Os pardais não ficaram de fora, as pombinhas e gaivotas fizeram a festa. As gaivotas pegavam os pedaços de pão no ar.

Depois com nossas malas pesadas pagamos um vaporeto. Atravessamos a ponte do Rialto com as malas e o GPS não funcionou mais, pois marcava 10 km até o hotel. O hotel Santa Marina deveria ser pertinho: Castello, Campo Santa Marinha, 6068. Ficamos no topo da ponte com todas as malas. Quase todas as lojas estavam fechadas. Ufa! O Hotel era ali pertinho mesmo, o grupo que foi procurar o endereço voltaram aliviados. Em 10 minutos estávamos em frente ao hotel, quatro estrelas e muito charmoso. Paredes revestidas de tecido, cada andar com uma cor, móveis pintados a mão, e nas salas muitos óleos de Veneza.

À noite saímos para passear. Vitrines com máscaras de todos os tipos. Na Praça S. Marcos apreciávamos tudo. As gôndolas dançavam ao ritmo da água. Estamos na baixa temporada. A água já baixou, não está tão alagada como estava na passagem do ano. Na colossal biblioteca apreciei as duas gigantescas estátuas clássicas em mármore. Pensei em como faziam para esculpir em grandes proporções e com um material tão duro quanto o mármore. Veneza é pura arte, a perola do Adriático, a cidade dos sonhos! Obrigado a Deus por estar aqui de novo. Santa Teresinha nos acompanha nesta viagem, pois a vi quando chegamos de vaporeto, vi sua imagem numa capelinha incrustrada num muro.

Pela TV soubemos do terrível terremoto que devastou o Haiti, em torno de 100 mil mortos!!!

Visita ao palácio dos Doges:

Depois que todos se reuniram fomos comer pizza. Compramos bilhetes para o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “

Entramos no pátio do Palácio e subimos vários pisos pela escadaria de Ouro: cobertura em arco de estuque dourados. No primeiro piso: apartamento dos doges, com lareira em mármore. Depois entramos na sala do Escudo ou dos Mapas, com cartas geográficas decorando as paredes. No centro há dois enormes globos terrestres do século XVII. São muitas as salas com pinturas e exposição de objetos e esculturas. Atravessamos a Ponte dos Suspiros e conhecemos as prisões do outro lado.

Basílica de São Marcos: Sede da arquidiocese católica de Veneza. Arquitetura bizantina, localizada na Praça de São Marcos.






Venezianos trouxeram ilegalmente da Alexandria os ossos de São Marcos e o evangelista tornou-se o patrono da cidade e o leão, seu símbolo, tornou-se também o símbolo de Veneza. A primeira igreja erguida no local data de 828. Várias vezes incendiada e reconstruída, a base é de 1063. A planta da basílica tem o formato da cruz grega, aos moldes de Santa Sofia. Os mosaicos do interior contém ouro e bronze, além de pedras, em estilo bizantino. O piso é do século XII.

Os cavalos de São Marcos foram saqueados em Constantinopla na Quarta Cruzada e enviados a Veneza em 1204. Os originais encontram-se numa sala de exposição, os da basílica são réplicas de fibra de vidro.

Milão - 31-01-2009

31 de dezembro de 2009 – Milão


Amamos Amsterdam, mas as passagens já estavam compradas para Milão.
Deixamos nosso apartamento gostoso na Korte Leidsdwarsstraat N2 e fomos para o aeroporto. Cuidei para que o AP ficasse em ordem e que não faltasse nada!
Do aeroporto fomos de metro até a estação central. Dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão. Sobe e desce escadas rolantes, entra no metro, sai, entra de novo. Tensão, cansaço.
Enquanto seguíamos adiante com nossas malas, “a destra” na escada rolante, em fila indiana, amontoados nos trens, uma santa me veio a cabeça, Santa Maria Gorete, e com ela uma lembrança remota dos antepassados , imigrantes italianos, antepassados desta família que agora entrava na Itália. Pensava naqueles imigrantes que vieram ao Brasil, com seus medos, inseguranças, entrando num mundo desconhecido que lhes daria uma vida nova, mas também que lhes podia trazer a morte! Esses antepassados deviam estar ali conosco, nos recebendo faceiros em sua terra Natal, pois que fazíamos o seu caminho inverso. Santa Maria Gorete me vinha a memória e a ela eu pedia proteção para nossa jornada. A emoção era muito forte, dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão, dez corações batendo forte. Eles deviam estar ali nos recepcionando, nos acompanhando.

01/01/2010 – Milão

Estamos no Hotel Holiday Inn. O café da manhã foi surpreendente: uma grande variedade de doces, pães, frutas, frios, máquinas de cafés, de sucos etc.. Da minha janela vejo um gramado. A construção do hotel forma um semi-circulo. No final do estacionamento vejo um cercado com emas, contrastando com o verde do gramado, a paisagem é cinza. Árvores com seus galhos espetados e uma névoa .Com a van do hotel, motorista do Senegal, fizemos duas viagens até a estação do metro, de onde iríamos até a estação central para visitar a catedral de Milão.

Milão, capital da Lombardia. Fundada em 600 a.C. A Duomo é a catedral mais velha no estilo gótico flamboyant .

Os principais pontos turísticos para ser ver: Basílica de São Lourenço, castelo Sforzesco, Igreja de Santo Ambrósio, teatro de ópera Scala, a Piazza Duomo, Pinacoteca di Brera, Museu de Ciência e Técnica e os parques Sempione e o Lambro.

Os principais rios são Lambro, Olona e Seveso.



Tinha lido tanto sobre ela e agora saindo do túnel do metrô eu a via. Enorme com suas colunas espetadas cheia de esculturas, gigantesca. Estava resplandescente. O tempo estava bom. Lembrei que pode-se subir até o teto. Compramos bilhetes para subir pelas escadas.
Subimos a duomo. Lá de cima olhamos para baixo. Muitos turistas. Em cada nicho uma estátua. Milhares de estátuas que só podem ser vistas aqui de cima.




O telhado é recoberto de mármores, que facilitam a locomoção. A subida foi cansativa, mas a descida foi mais fácil, pois sem saber descemos de elevador. Apesar de termos pago cinco euros, o elevador era oito. Seguimos uma fila que deu no elevador e descemos mais tranqüilos, mas foi sem saber que era mais caro.




A famosa Galeria Vitório Emanuel ao lado da Duomo é um local muito chique, com cafés, restaurantes e lojas elegantes, como a Prada. A galeria é toda coberta.

Roma