03-01-2010 – Veneza
O dia amanheceu bonito, apesar do frio de gelar e todos decidiram ir a Veneza!
Saímos de Bassano del Grappa às 10:08. Destino: Veneza. Bilhete convalidado. Muito frio. Lagos congelados. Paradas: Cassola, Castello di Godego, Catelfranco Veneto, Piombino Dese, Noale Scorzè, Salzano robegano, Maerne di Martellago, Spinea, Mestre e Venezia!!!
11:15 – Porto Marghera - Venezia
Veneza é linda com sol estamos com muita sorte, pois o tempo está bom e não tem o tanto de gente em época de temporada ou no carnaval. Mas mesmo assim eram muitos os turistas. Fizemos o trajeto a pé até a Piazza S. Marco. Nesse trajeto nos encantamos com os produtos do comércio.Veneza foi construída sobre 117 ilhas, com 150 canais e 400 pontes. Pontos turísticos: toda ela, mas em especial a Piazza San Marco e Basílica e o Palazzo Ducale. Ligando esse palácio ao palácio das prisões está a famosa ponte dos suspiros.
Infelizmente as laterais dos prédios que sustentam a Ponte dos Suspiros estavam com enormes painéis, processo demorado de restauração.
O passeio pelo canal Grande, com o vaporeto, ou de gôndola é muito lindo para apreciar os palácios venezianos, o mais famoso é o Ca’oro que abriga a galeria Franchetti (tapeçaria, pintura e escultura). As Igrejas: Santa Maria della Salute e São João e São Paulo.
Murano é uma das ilhas onde tem artesões do vidro e em Burano estão os pescadores e rendeiras.
A Praça São Marcos estava alagada. O jornal mostrou imagens de turistas passando a virada do ano em Veneza de botas e sobre as passarelas. Atravessamos a passarela sobre a água e curtimos o baners nas laterias dos prédios, deve ser por conta de restauração.
o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “
Voltamos para a Piazza S. Marco e pegamos o vaporetto pelo canal grande às 17:00. Essa volta foi muito demorada, no começo ficamos no lado de fora curtindo o casario, mas foi esfriando e entramos dentro do barco. Anoiteceu. Demos a volta no Canal Grande, em torno de uma hora de barco. Ao chegarmos na estação de trem já era noite. O pessoal aproveitou para fazer as últimas compras e às 19:00 conseguimos pegar o trem para Bassano del Grappa!
No dia 12/01 retornamos a Veneza:
Deixamos o carro num parqueggio. Aqui foi um espetáculo a parte. Pedacinhos de pães para os pássaros . Os pardais não ficaram de fora, as pombinhas e gaivotas fizeram a festa. As gaivotas pegavam os pedaços de pão no ar.
Depois com nossas malas pesadas pagamos um vaporeto. Atravessamos a ponte do Rialto com as malas e o GPS não funcionou mais, pois marcava 10 km até o hotel. O hotel Santa Marina deveria ser pertinho: Castello, Campo Santa Marinha, 6068. Ficamos no topo da ponte com todas as malas. Quase todas as lojas estavam fechadas. Ufa! O Hotel era ali pertinho mesmo, o grupo que foi procurar o endereço voltaram aliviados. Em 10 minutos estávamos em frente ao hotel, quatro estrelas e muito charmoso. Paredes revestidas de tecido, cada andar com uma cor, móveis pintados a mão, e nas salas muitos óleos de Veneza.
À noite saímos para passear. Vitrines com máscaras de todos os tipos. Na Praça S. Marcos apreciávamos tudo. As gôndolas dançavam ao ritmo da água. Estamos na baixa temporada. A água já baixou, não está tão alagada como estava na passagem do ano. Na colossal biblioteca apreciei as duas gigantescas estátuas clássicas em mármore. Pensei em como faziam para esculpir em grandes proporções e com um material tão duro quanto o mármore. Veneza é pura arte, a perola do Adriático, a cidade dos sonhos! Obrigado a Deus por estar aqui de novo. Santa Teresinha nos acompanha nesta viagem, pois a vi quando chegamos de vaporeto, vi sua imagem numa capelinha incrustrada num muro.
Pela TV soubemos do terrível terremoto que devastou o Haiti, em torno de 100 mil mortos!!!
Visita ao palácio dos Doges:
Depois que todos se reuniram fomos comer pizza. Compramos bilhetes para o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “
Entramos no pátio do Palácio e subimos vários pisos pela escadaria de Ouro: cobertura em arco de estuque dourados. No primeiro piso: apartamento dos doges, com lareira em mármore. Depois entramos na sala do Escudo ou dos Mapas, com cartas geográficas decorando as paredes. No centro há dois enormes globos terrestres do século XVII. São muitas as salas com pinturas e exposição de objetos e esculturas. Atravessamos a Ponte dos Suspiros e conhecemos as prisões do outro lado.
Basílica de São Marcos: Sede da arquidiocese católica de Veneza. Arquitetura bizantina, localizada na Praça de São Marcos.
Venezianos trouxeram ilegalmente da Alexandria os ossos de São Marcos e o evangelista tornou-se o patrono da cidade e o leão, seu símbolo, tornou-se também o símbolo de Veneza. A primeira igreja erguida no local data de 828. Várias vezes incendiada e reconstruída, a base é de 1063. A planta da basílica tem o formato da cruz grega, aos moldes de Santa Sofia. Os mosaicos do interior contém ouro e bronze, além de pedras, em estilo bizantino. O piso é do século XII.
Os cavalos de São Marcos foram saqueados em Constantinopla na Quarta Cruzada e enviados a Veneza em 1204. Os originais encontram-se numa sala de exposição, os da basílica são réplicas de fibra de vidro.