Como fazer uma tradicional pamonha?
Dona Cleide, moradora de Ibiúna, SP, nos conta e mostra neste vídeo como fazer pamonhas, do jeito dos antigos moradores da região. Dona Cleide conta que até hoje a família se reúne para a colheita do milho e para fazer esse quitute delicioso. Seu pai, Otacílio Pereira de Oliveira,72 anos, ainda planta milho e na colheira reúne a família para fazer as deliciosas pamonhas que depois são distribuídas entre os vizinhos.
IBIÚNA É UM MUNICÍPIO PAULISTA CONSIDERADO ESTÂNCIA TURÍSTICA.
Ibiúna, município paulista vai completar esse ano, 159 anos. Considerado uma estância turística, pelas suas belezas naturais e mata atlântica. Localiza-se nas encostas da Serra do Paranapiacaba, por isso tem clima de montanha.
A cultura é muito rica, principalmente as festas religiosas, como a Festa de São Benedito em janeiro, esse santo negro era cultuado pelos escravos e passou a ser cultuado pelo seu exemplo de humildade. Outra festa tradicional é a de São Sebastião realizada em maio e a Festa da Padroeira Nossa Senhora das Dores em setembro.
Igreja de N Sra. das Dores
Igreja de N Sra. das Dores
Foi colonizada principalmente por portugueses e espanhóis, a partir de 1890 vieram os italianos, os sírios-libaneses chegaram em 1898 e os japoneses em 1932.
A economia da região passou do extrativismo de madeira e de carvão vegetal para a agricultura. Muita mata foi derrubada por diversas serrarias. Mas essa derrubada favoreceu a implantação de uma agricultura forte. Por volta dos anos 70 e 80 a cidade era a principal produtora de hortifrutigranjeiros do estado.
Com a especulação mobiliaria a agricultura caiu muito, mas ainda continua na base da sua economia.
Ibiúna tem a origem de seu nome do tupi-guarani. Ybi significa terra no vocabulário e una significa negro, assim Ibiúna é a terra preta. O rio Una, que banha a cidade, deu-lhe o nome primitivo, Una.
A cidade de Ibiúna foi fundada em 29 de agosto de 1811, pelo príncipe regente, com o nome de Freguesia Capela de Nossa Senhora das Dores de Una. Em 1857, em 24 de março tornou-se um município autônomo. Por volta dos anos 60, até a construção da BR 116, Ibiúna era muito movimentada, pois todo o trânsito de São Paulo para Paraná passava pela cidade, na rua XV de Novembro.
Para saber mais sobre a História de Ibiúna assista a entrevista com o historiador Linense:
http://www.ibiuna.com.br/linense/entrevista-com-o-historiador-linense-parte-01