segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Igreja São Pelegrino - Caxias do Sul

CAXIAS DO SUL - RS

História
Pe. Eugenio Giordani iniciou a paróquia de São Pelegrino no inicio dos anos 40. Em 1943 foi iniciada a obra. Vitorino Zani foi o arquiteto contratado.
Anos mais tarde soube-se de um pintor italiano no Rio Grande do Sul.
Era Aldo Locatelli que estava pintando o teto da catedral de Pelotas. Pe Giordani ficou impressionado com a obra dele e o convidou para pintar a Igreja São Pelegrino.


Aldo Locatelli nasceu em Bérgamo em 1915, região da Lombardia, Itália. Estudou na Escola de Belas Artes de Roma, estudou os afrescos de Michelangelo  na Capela Sistina,e as obras de Rafael, Botticelli etc..
Veio para o Brasil em 1948 para pintar os afrescos da Catedral de São Francisco de Paula.
Pintou o mural do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, o painel central da Catedral Metropolitana, o mural da UFGRS e o mural da sala dos músicos no Instituto de Belas Artes do Estado do Rio Grande do Sul.
Em Caxias do Sul pintou os afrescos da igreja São Pelegrino.
 A igreja foi inaugurada em 1953. Em 1960 Aldo Locatelli termina os afrescos,pintados desde 1951.
Naturalizou-se brasileiro em 1954. Veio a falecer com 47 anos, em 1962.


A Igreja São Pelegrino tem muita história, como seu próprio nome que homenageia um santo que se fixou e morreu em San Pelegrino in Alpe,na Itália. O santo residia numa caverna onde se tornou amigo dos animais selvagens. No final de sua vida refugiou-se no interior de uma árvore oca. Ao morrer os animais selvagens se aproximaram de seu corpo.

 Homenagem aos imigrantes italianos, mapa da Itália, largo da Igreja São Pelegrino
Escultura de Bruno Segalla do Padre Giordani no largo da igreja de São Pelegrino


Imagens do Juízo Final

Pintado no centro do teto da Igreja.


 Arcanjo São Miguel


Juízo Final - Separaçâo entre os bons e os maus.

A Via Sacra
Verônica enxuga o rosto de Jesus faz parte do quadro 6 da Via Sacra (sem a lata de café).

A Via Sacra foi pintada em óleo sobre tela, sem seguir a lógica das tradicionais estações. Foram incorporados elementos modernos , como sapato, lata de café, vassoura e elementos cubistas. Foram pintadas em seu atelier, entre 1958 e 1960. Preferiu usar cores violáceas, tons de azul, roxo e cinza .

Quadro 10 - Jesus despojado de suas vestes.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

27º Feira do Livro de Caxias do Sul

Caxias do Sul - RS
Praça Dante Alighieri

De 30 de setembro a 16 de outubro aconteceu na nossa cidade a 27º FEIRA DO LIVRO DE CAXIAS DO SUL. O tema desse ano foi Cultivando livros, florescendo ideias. O principal objetivo desse ano foi popularizar o livro e democratizar o acesso à leitura.
Feira do Livro na Praça Dante Alighieri


Vista da Igreja Matriz, em frente a praça Dante Alighieri
Escultura em homenagem a Gigia Bandera - Praça Dante

Site da Feira do Livro

Fotos da Feira do Livro: https://picasaweb.google.com/100637707267010075540/FeiraDoLivro?authkey=Gv1sRgCL_GlK-9kZPpxAE#

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vila Seca

VILA SECA - DISTRITO DE CAXIAS DO SUL - RS


Mapa da região

Óleo da igreja antes da reforma externa


Missa - Festa do Divino - Igreja já não comporta o grande número de fiéis durante a Festa do Divino (2011)
Crianças na procissão do Divino

Vista da igreja e da praça antes de cortarem os ligustros.

Patricio Pasquali, recebeu muitas terras em troca de seu trabalho como agrimensor. E foi nessas terras que nasceu Vila Seca. Por volta de 1912 foi fundada a vila, já havia uma bodega e uma pousada para tropeiros. Por volta de 1937 passou a ser distrito de Caxias do Sul.


Abrange as comunidades de Nossa Senhora Aparecida, Capela São Gotardo, Capela Menino Deus e Boca da Serra.
Com uma área de 13.785 ha, localiza-se a 23 km do centro de Caxias do Sul.
Economia: agricultura familiar, fruticultura, bovinocultura, suinocultura e avicultura.

Os principais eventos são a Festa do Divino, a Festa do Agricultor, a Semana do Distrito e a Festa do Padroeiro.

ARTIGOS DE JORNAL
Uma visão de Mário Gardelin
Anos 80?

CAMPOS DE OURO E PINHEIROS AZULADOS EM VILA SECA

Por volta de 1930, tentaram mudar-lhe o nome. Um dia, apareceu uma grande placa com JOÃO PESSOA. Tradicionalistas, seus moradores rejeitaram o nome do grande republicano, não porque lhe questionassem os méritos, mas sim, porque não queriam desfazer-se de Vila Seca, hoje um dos distritos de Caxias do Sul. Sob a placa (que alguns afirmam ter sido uma pedra) apareceu a palavra NEGO. As opiniões divergiram; formaram-se três correntes:  a primeira, afirmando que estava sendo reproduzida uma palavra do governado nordestino; a segunda, que ele passava de um negro e a terceira que parece ter tido mais voga, de que era a resposta popular ao nome imposto: negava-se-lhe a sanção. O resultado foi que Vila Seca ficou como está ainda agora, depois de ter sido urbanizada por Dante Marcucci, em 1940. A curiosidade mais tangível é que a Rua (e há só uma) tem um nome, contra o qual ninguém reclamou até hoje (mas, também ninguém se preocupou com a tabuleta que caiu e não foi levantada). O nome da rua que é a estrada que une os campos de cima da serra, à Criuva e outro lugares, chama-se ESTADO NOVO. A praça, em compensação, bem sinalizada e bonita onde apetece descansar, traz o nome do então interventor do Rio Grande do Sul: Cordeiro de Farias.
    A vida corre tranquila em Vila Seca, que é uma de nossas povoações mais típicas do interior. Uma igreja de alvenaria, um grande grupo escolar, o cartório de nascimentos e óbitos e o bar do “seu” Alceu Medeiros, onde nunca falta uma cervejinha para molhar a garganta e companheiros para um batepapo descontraído. É onde o subprefeito, o seu Nelson Susin vai saber das novidades do dia. Os jornalistas conhecidos recebem logo o convite para voltar para um churrasquinho, assado sob os capões frondosos dos campos vizinhos. Porque Vila Seca fica à boca do campo, e rodeada por memórias muito antigas.No Morro da Alegria estão sepultados os velhos fazendeiros. Do dono de todos aqueles campos se conta que antes de morrer pediu a coxilha mais alta, porque daí queria ver suas terras de bosques rendados, sangas límpidas e muitos pinheiros. Além está o cemitério do velho Patrício Pasquali, que teve 25 filhos. Mais abaixo, outros cemitérios entre os quais o da pobreza ou do Capão da Erva.
    No arroio das Marrecas, na estrada que vai para Criúva, a municipalidade construiu um magnífico balneário, onde às centenas os caxienses vão espairecer. E aí, os mais antigos, apontam um degolado na Revolução de 1893. Em outro mato, numa encosta, naquela mesma guerra, um negro ia ser sangrado e salvou-se num golpe de esperteza, que ainda hoje se recorda. E nos campos  do Guerra, onde o quartel de Caxias dispara canhão todos os anos, um pretinho foi metido (há setenta anos) dentro de uma bruaca e rolado morro abaixo. Morreu. Foi uma brincadeira, justificaram-se.
    Vila Seca hoje desfruta um panorama soberbo. Uma grande paz domina sua praça, onde, aos milhões, no verão cantam as cigarras. Apenas o pó dos autos que demandam às praias rompe a serenidade. E um céu, profundamente azul, rodeado por campos de ouro e pinheirais azulados, coroa o nosso olhar.

A praça é dominada pela igreja e pelo grupo escolar. Urbanizada em 1940, é o local das brincadeiras da garotada e do passeio dos namorados.

Vila Seca é a típica “strassendorf”: um correr de casas de ambos os lados da rua; uma praça serena e um campo de ouro, com renques de pinheiros azulados.
 É o soberbo panorama dos nossos campos de cima da serra.


Texto de Mário Gardelin (não tenho a data do artigo).


HISTÓRIA - FOTOS ANTIGAS

Igrejinha antiga, de madeira

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ana Rech

ANA RECH - DISTRITO DE CAXIAS DO SUL

Igreja Matriz

Vista noturna
Vitral - Pomba do Divino







Desenho da Igreja Matriz com a estátua de Ana Rech, do escultor Bruno Segalla no primeiro plano.


Ana Rech foi colonizada por imigrantes italianos. Sua história começa quando a imigrante Anna Rech montou um pouso para tropeiros nessas paragens.

 Abrange as comunidades de Santa Bárbara, Santo Homobom, Comunidade de Beviláqua, São Bráz, Nossa Senhora da Saúde, Travessão Porto e Capela Santo Anselmo.

Ana Rech localiza-se a 10 km do centro de Caxias do Sul, com uma área de 5.445 ha.Economia: Hortigranjeiros, vitivinicultura, avicultura, abatedouro, madeireira e indústrias.

Principais eventos: Semana de Ana Rech - Festa do Agricultor - Festa de Nossa Senhora do Caravággio - Encanto de Natal.

Ana Rech se considera município cassado.
A pirâmide na praça, tirada em 2009, alerta para o fato de Ana Rech não ter conseguido se tornar municipio em 1988, municipio cassado!

Praça Pedavena


Na praça há muitas placas comemorativas.

 Obelisco com placa : cinquentenário da imigração: 1875-1925
Placa da reforma da Praça: 22 de outubro de 1976
A emancipação fracassou, Ana Rech continuou ligada à Caxias, a placa marca o plantio do pinheiro da emancipação, 1987.

Placa comemorativa aos 120 anos de história de Anna Rech - 1997

Placa de revitalização da Praça Pedavena entregue  em 17 de novembro de 2010

A misteriosa casa dos franceses

Não emancipada, Ana Rech,  Vila dos Presépios continua  distrito de Caxias do Sul.

Um dos principais destaques são os restaurantes e cantinas, com pão feito no forno à lenha, cafés coloniais, doces, geléias, compotas e licores caseiros.

A Vila dos Presépios tem mais de 100 presépios de rua, construídos pela comunidade encantando a todos que a visitam.




Presépio permanente na praça central



Presépio de Rolhas, construido com mais de 25 mil rolhas. Família Molin.
Na foto: Igreja de rolhas.
Esse presépio iniciou em 2001 e a cada ano é ampliado. É um cenário com movimento, iluminação e muita imaginação!


Espaço para descanço no caminho para a Vila Pinheiros



Vista de Ana Rech com a lua cheia

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Antonio Prado

Antonio Prado - Rio Grande do Sul
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Antonio Prado é considerada a cidade mais italiana do Brasil. Antiga colônia Paese Nuovo, fundada em 1886 por imigrantes do norte de Itália.

Em 1989 foram tombadas 48 edificações no centro da cidade pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional. É o maior acervo arquitetônico em área urbana da história da imigração italiana no Brasil. Em 1995 foi cenário de parte do filme “O Quatrilho”.

http://www.antonioprado.com.br/

Roma