segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Madri

14/01/10 – Madrid
Chegamos às 17h:15min, hora de Madri. Aeroporto de Malpensa. Malas. Metrô. Pegamos três linhas. Três entradas em três metrôs....Ufa! A última linha estava muito lotada! Escada rolante, escadas, dez pessoas, malas e bolsas de mão!
Às 19h: 15min chegamos à Estação Sol.
Saímos na famosa Plaza Mayor, a Praça Maior. Considerada obra-prima arquitetônica do século XVII. Um grande retângulo fechado ao tráfego, com amplas arcadas ao redor e uma estátua eqüestre de Felipe II. Era local de touradas, desfiles e execuções públicas. Hoje tem inúmeros cafés ao ar livre, pintores e shows.

Plaza Mayor


Um grupo de mexicanos com chapéus característicos cantava na praça. Algumas mulheres que passavam por ali acompanhavam a música dançando. De vez em quando o chapéu passava para recolher dinheiro.


Nosso apartamento era ali perto. Calle Imperial nº 3, ao lado da nº. 1 D.
Às 20h:00 entramos no prédio antigo. Escadas até o 2º. andar, nosso destino. Janelões, salas enormes, quadros, sofás e móveis antigos. Iluminação através de abajures, uma lareira... Num aparador de laca preto uma escultura apoiada numa base de ferro, provavelmente uma roda de carreta medieval, em torno de um metro de diâmetro. Duas esculturas de máscaras em mármore sobre a lareira....

Madri
É a capital da Espanha e a capital mundial das touradas e a mais alta da Europa, a 640 metros acima do nível do mar. O metrô é muito usado, por ser barato e eficiente. A Puerta Del Sol é um centro onde converge dez ruas. É a encruzilhada da Espanha, conhecida como Km zero, no sistema rodoviário do país.

É onde se encontra a estátua com um urso com as patas dianteiras contra uma árvore. Essa estátua retrata o brasão de Madri. A alguns quarteirões a oeste, na Calle Mayor fica a Plaza Mayor e continuando a oeste na Calle Mayor, a Plaza de La Villa encontram-se prédios de diferentes estilos do século XVI E XVII como a Casa de Cisneros e o Ayuntamiento, prefeitura, da era dos Habsburgo. Ao sul da Plaza Mayor, a Calle de Toledo passa pela Catedral de San Isidro e leva a El Rastro, mercado de pulgas das manhãs de domingo. Ao norte, a Basilica de San Francisco El Grande, do século XVIII, dedicada à São Francisco de Assis, com uma cúpula de 30 metros de diâmetro. Seguindo ao norte, a Calle de Bailén passa pelo Palácio Real, em estilo francês, com dois mil aposentos. Mandado construir por Felipe V. A Gran Vía é a principal de Madri, cheia de lojas, hotéis, teatros, restaurantes e casas noturnas, estendendo-se de leste a oeste da Plaza de España até a Plaza de La Cibeles.

As fachadas dos casarios e os azulejos decorados em frente aos restaurantes me faziam parar para filmar. Passamos pelo Museu do Prado e seguimos mais um pouco. Entramos no Parque do Retiro.

Parque do Bom Retiro
Esse parque se encontra no centro da cidade. Atrás do Museu do Prado. Era uma área de caça dos Habsburgo do século XVII. Fizemos esse passeio com nosso amigos de Mentrida, Ana e Miguel.
São 121 hectares de jardins, alamedas frondosas, canteiros de flores, bancos e lago com passeios de barco, além de construções como o Palácio de Cristal, Palácio Velazques e um Jardim Botânico fundado por Carlos III em 1781.



Que parque maravilhoso! Vimos muitos pássaros, como a urraca (Cyanocorax chrysops).

Elas se aproximaram de nós quando lhes damos farelo de bolo. Urracas, pardais e pombos. Um grande lago com pessoas remando em barcos alugados. Patos com cabeça verde (Pato-real). Entramos no Palácio de Cristal. Estava montada uma instalação: Reflexión sin sol – Proyecciones sin objeto de Joëlle Tuerlinckx. Mais parecia um campo de obras. Foi muito bom estarmos nesse parque. Chegamos em casa à tardinha. Nos despedimos da Ana e do Miguel, prometemos voltar. Na verdade eles deram sentido a essa cidade para nós, pois estávamos tão impregnados na Itália que estávamos rejeitando Madri. O Miguel é natural daqui e sua companhia nos fez ver um lado especial, através de nossa amizade. Vamos retornar sim, com certeza. À noite todos já estavam em casa. Fizeram passeio com o ônibus pela cidade, inclusive o Pietro.


Museu do Prado - 17/01/10

Da Puerta Del Sol para leste ao longo da Calle de Alcalá chega-se ao museo de La Academia Real de Bellas Artes, com coleções de Goya, mas seguindo para sudeste pela Carrera de S. Jerônimo chega-se ao Museu do Prado, nosso destino!
O Prado abriga a maior coleção mundial de pinturas espanholas, obras-primas italianas e flamengas. El Greco, Ribera, Zurbarán, Velázques, Murillo e Goya. Bosch e Rubens, holandeses. Italianos; Rafael, Ticiano e Tintoretto, além de Fra Angélico, Mantegna, Dürer, Veronese etc..
Emocionei-me com “Cristo morto, suportado por um anjo” de Antonello da Messina e também pela pintura da Imaculada Conceição de Murillo “A Imaculada Conceição de Los Venerables, que eu já tinha pintado! Vimos “As Meninas “ de Velázques. Esse quadro estava com muita gente ao redor, muitos com fones de ouvido e aparelho possibilitando a visita teleguiada. Esse quadro é considerado a pintura favorita da Espanha, Velázques (1599-1660) era pintor da corte de Filipe IV.
No subsolo vimos os tesouros do Delfin (francês, Carlos IV), com peças de ouro, cristais gravados, marfim etc..


Roma